domingo, novembro 20, 2011

GATOS: Vacinas e Doenças dos nossos amiguinhos


"Ao contrário do que acontece nos cães, os gatos são muitas vezes vistos como animais que não necessitam de vacinas por andarem dentro de casa. Mas os vírus não andam só na rua e podem ser trazidos para dentro de casa pelo dono.

Por lei e ao contrário dos cães, não existem vacinas obrigatórias para os gatos, mas existem doenças que os gatos podem contrair sem sair de casa. Os próprios donos podem ser os propagadores de vírus, simplesmente ao andar na rua e terem contacto com outros gatos. Os vírus mais resistentes podem agarrar-se às roupas e resistir durante meses. Quando o dono entra em casa e afaga o gato, pode estar a transmitir-lhe vírus que vieram do exterior. A forma mais frequente e fácil de transmissão é através do contacto entre gatos. Mas com estes felinos peritos em fuga, nunca se sabe se algum dia ele não conseguirá escapar para a rua... e se não regressará com uma doença.


Existem já algumas vacinas para determinadas doenças que, não permitindo uma protecção total, podem atenuar os efeitos dos vírus ao ponto de não passarem de um pequeno susto.

A vacinação dos gatos deve ser iniciada às 8 semanas, mas cabe ao veterinário elaborar um plano de vacinação adequado ao animal. As doenças virais contra as quais o seu gato pode ser protegido são: a Coriza, a Panleucopénia, a Raiva e a Leucemia Felina (FeLV). A FeLV deve ser despistada antes da administração da vacina. Muitas vezes os veterinários optam por administrá-las mais tarde, geralmente duas semanas. Os gatos podem tomar as vacinas todas em conjunto, o que não representa algum perigo, mas poderá deixar o gato mais prostrado nos dias seguintes.

Estas vacinas têm geralmente um reforço às 12 semanas, exceptuando a vacina contra a raiva que, por motivos legais, só deve ser administrada pela primeira vez após os 3 meses de idade. Caso a vacina contra a FeLV tenha sido dada duas semanas depois, o reforço deverá também ser dado duas semanas depois em relação ao reforço da primeira vacina. Até ao primeiro reforço, aos quatro meses, os gatos não devem estar em contacto com o exterior ou outros gatos não vacinados. Depois, os reforços das vacinas devem ser anuais.

Doenças prevenidas por vacina


Coriza – Calicivirus felina, Rinotraquíte felina

A Coriza, mais conhecida como a gripe dos gatos, é uma infecção no aparelho respiratório. Entre os agentes causadores desta doença encontramos o Calicivirus felino e o Rinotraquíte felino. Os sintomas de uma gripe nos gatos são semelhante aos de um humano engripado: os gatos infectados apresentam febre e corrimento ocular e nasal. Falta de apetite e apatia são também comuns.

O vírus transmite-se através da saliva ou lágrimas, espirros ou tosse ou através da partilha de recipientes de água e comida entre gatos.

As doenças do foro respiratório podem ser relativamente fáceis de tratar, sendo a Rinotraquite felina a mais complicada de todas. Se não tratadas podem dar origem a uma pneumonia ou até cegueira.

Panleucopenia – Gastroenterite

O Tifo felino é uma doença viral, muito parecido com a parvovirose canina, também apelidado de Laringoenterite contagiosa ou Agranulocitose infecciosa. É especialmente preocupante em gatos com menos de um ano, nos quais a doença é frequente.

O vírus é altamente resistente e é transmitido via aérea ou contacto directo com fezes de um animal infectado. Os sintomas mais frequentes são perda de apetite, diarreia, corrimento, letargia, vómitos, febre, entre outros. O animal pode ficar desidratado e se não for tratada pode levar à morte. Se acompanhada pelo veterinário desde cedo, a infecção pode ser curada com recurso a medicamentos orais.

Leucemia (FeLV)

A leucose felina é provocada por um vírus e é a doença mais mortal nos gatos. Este vírus provoca tumores malignos e/ou enfraquece o sistema imunitário dos gatos. Os animais infectados podem não evidenciar sintomas durante dois anos, o que quer dizer que os gatos com FeLV podem aparentar ser saudáveis durante muito tempo e contaminar nesse período gatos sãos. A manifestação desta doença inclui febre, letargia e falta de apetite. O vírus está presente nas secreções dos animais - saliva, urina e fezes - e é transmitido por contacto directo.

A única forma de prevenção é a vacina e não existem formas de tratamento. A maioria dos gatos resiste apenas durante dois a três anos depois de ter sido infectado. Antes de dar a vacina ao gato, o veterinário deve testar se o animal não está infectado com esta doença, caso esteja, já não toma a vacina.

Raiva

A raiva é uma doença fatal. Todos os animais que tenham entrado em contacto com um animal raivoso têm de ficar em quarentena para observação. Os animais infectados são abatidos.

A raiva tem a saliva como principal agente de contágio. Os animais infectados podem-se tornar agressivos ou com alterações comportamentais e podem passar por uma fase de semi-paralisia ou paralisia em que deixam de comer e beber. Um sinal clássico da raiva é o excesso de salivação.

Os animais acabam por morrer por paragem respiratória. O período de incubação pode variar bastantes desde pouco dias até meses, mas após a manifestação dos sintomas, os animais têm geralmente uma semana de vida.

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quinta-feira, novembro 17, 2011

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